Projeto: Consciência Negra: "Educação não tem cor"

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TURMAS:
Alunos do 6º Ano ao 9º Ano 


PROFESSORES:
  • Admilson Lúcio (História)
  • Andrea Alevi (Língua Portuguesa);
  • Beatriz Cavalcante (Inglês);
  • Bianca Aimar (Geografia);
  • Claudinei (Geografia); Denis Aparecido (Geografia);
  • Flávia Andrade (Língua Portuguesa);
  • Liliane (Língua Portuguesa);
  • Luciana de Azevedo (História).



JUSTIFICATIVA:
Em meio à diversidade de valores e culturas em que estamos inseridos, faz-se necessário repensar as ações diante das atitudes de desrespeito com os afrodescendentes que formam a maioria da população brasileira sendo historicamente discriminados e desrespeitados em suas raízes e manifestações. Assim sendo, percebe-se a necessidade de um trabalho constante desde as séries iniciais, proporcionando debates constantes, momentos de reflexão e valorização da cultura Africana, compreendendo sua importância para diálogo e convivência harmônica com a diversidade. 
     No campo da educação, promover uma educação ética, voltada para o respeito e convívio harmônico com a diversidade deve-se partir de temáticas significativas, que propiciem condições para que os alunos (as) desenvolvam sua capacidade dialógica, tomem consciência de suas próprias raízes históricas que ajudaram e ajudam a constituir a cultura e formar a nação brasileira, pois o preconceito e o racismo são formas de violência. Diante disso, quais as situações que há possibilidades de mudança? Qual seria a contribuição concreta da escola para viabilizar o processo de conscientização das pessoas? São perguntas que o projeto prevê responder através de um olhar interdisciplinar.

OBJETIVOS:
          Valorizar a cultura negra e os afrodescendentes na escola e fora dela;
          Promover a reflexão e resgate da identidade negra;
·         Promover o crescimento do aluno como ser crítico;
·         Oferecer aos alunos conhecimentos que lhes permitam buscar a superação do racismo e preconceito;
·         Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre a riqueza presente nas diferentes culturas;
·         Desenvolver a corresponsabilidade pela vida social como compromisso individual e coletivo;
·          Destacar as diferentes formas de racismo e discriminação através do resgate da memória cultural do povo negro;
·         Estimular o respeito aos direitos humanos e exclusão de qualquer tipo de discriminação;
·       Trazer à tona discussões provocantes, por meio das rodas de conversa, para um posicionamento mais crítico frente à realidade social em que vivemos;
·       Elevar a autoestima dos alunos, respeitando seus talentos;
·       Sensibilizar todos os envolvidos quanto ao respeito às diferenças, através de ações de valores;
·       Respeitar a cultura e manifestações dos negros;
·       Incentivar o bom relacionamento entre todos que integram a comunidade escolar Nagib Miguel Elchmer.


PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Este projeto acontecerá em seis momentos:
1º Momento: Introdução sobre o assunto para sensibilização com uma abordagem em sala de aula por meio da música “Navio Negreiro”, da banda O Rappa e um trecho da música, onde o professor Denis, tocando um tambor ou um Cajon entra cantando e a professora Luciana entra na sequência fazendo uma segunda voz. Este é um exercício de imaginação, de se colocar no lugar do outro, no caso, “o outro” é um escravo. Depois deste exercício, os alunos produzem um relatório comentando sobre as sensações que tiveram imaginando as cenas.
2º Momento: Os alunos pesquisarão expressões racistas que se conotam como piada. Haverá um momento de socialização dessas expressões e elaboração de palavras de efeito desconstruindo a ideia.
3º Momento: Pesquisa sobre grandes inventores da história da humanidade. Elaboração de cartazes com cada inventor (nome, local de nascimento, a invenção etc.) que leve o público a perceber que o que todas essas pessoas têm em comum é a cor da pele, ou seja, são todos negros.
4º Momento: Leitura e interpretação da música “Brasil com ‘P’”, do cantor de rap Goggi. Este momento será a etapa de sensibilização para a elaboração de uma pesquisa sobre os músicos e artistas negros que fizeram história no cenário cultural, nacional e internacional.
5º Momento: Vídeo: “Quanto vale ou é por quilo?”. Este vídeo faz uma analogia do tempo de escravidão com os tempos atuais. É notável a preocupação em mostrar o quanto a desigualdade, a corrupção, a falta de oportunidade e a sede pelo poder sempre estiveram presentes no país e o quanto estes elementos podem afetar o desenvolvimento do mesmo. Roda de conversa para estimular a reflexão entre os alunos.
6º Momento: Culminância.
A culminância acontecerá com atividades rotativas: na área do jardim acontecerão três intervenções artísticas representando a venda de escravos, a casa grande e a senzala (7ºA). Em uma das salas de aula, ficarão expostas as pesquisas que os alunos farão sobre os músicos e artistas negros que fizeram história no cenário cultural, nacional e internacional (7ºB). Na entrada da escola (secretaria) ficarão expostos os cartazes com os grandes inventores (7ºC). Na quadra, os alunos irão cantar a música “Don’t worry, be happy”, do projeto Playing for Change (6º anos). Os vídeos com as propagandas combatendo o racismo estarão sendo projetados na sala de multiuso (8º anos). Exposição de um jornal mural com notícias e relatos (7º ano). Elaboração de cartazes com frases de impacto contra o racismo e preconceito (9º anos). Encenação do protesto por meio do discurso do Martin Lutherking “Eu tenho um sonho” (9º anos). Peça curta sobre o racismo institucional (9ºA). Intervenção artística com a atriz Tamires (9º anos).

CONTEÚDOS/HABILIDADES:
PROJETO DE VIDA
  • Elaboração de uma peça curta sobre o racismo institucional – 9ºA.

HISTÓRIA
          Refletir em relação ao início do racismo no Brasil;
          Reconhecer a herança cultural dos negros;
          Refletir e opinar sobre o papel do negro na formação da nação brasileira;
          Debater temas como: Preconceito racial/ O processo de abolição;
          Apresentação de figuras ilustres negras e mestiças da história brasileira passada e atual, bem como de pessoas afro brasileiro do convívio dos alunos.

GEOGRAFIA

          Localizar comunidades negras no Brasil;
          Formação do povo brasileiro;
          As migrações.

LÍNGUA PORTUGUESA
·         Pesquisar propagandas com negros;
·         Produzir vídeos/comerciais/propagandas de combate ao racismo;
·         Leitura e produção de textos de diferentes gêneros sobre preconceito racial;
·         Leitura de imagens: várias realidades vivenciadas por negros;
·         Literatura escrita por pessoas negras;
·         Produção de um jornal mural com relatos e notícias sobre preconceito.
INGLÊS
          Tradução de trechos do discurso “Eu tenho um sonho”, de Martin Lutherking;
          Trabalhar textos e músicas voltadas aos aspectos raciais;
·               Desenvolvimento de música com os alunos tocando os instrumentos;
·               Produção de cartazes com palavras e frases de impacto contra o racismo e preconceito.


CRONOGRAMA:
1º Momento: de 01 a 11 de outubro.
2º Momento: de 16 a 19 de outubro.
3º Momento: de 22 a 25 de outubro.
4º Momento: de 29 de outubro a 01 de novembro.
5º Momento: de 05 a 09 de novembro.
Culminância: dia 04 de novembro.


AVALIAÇÃO:
          Participação e envolvimento do aluno nas discussões realizadas, realização de pesquisa, produção de anúncios e cartazes, apresentação das intervenções artísticas etc.;
          Observação das ações e atitudes de cada um frente às diversidades.


REFERÊNCIAS:
  • Projeto Consciência Negra: “Educação não tem cor”. Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Aluízio Ferreira/ Ji-Paraná.

  • O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil. Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho, comemorar esta data é debater e refletir sobre as diferenças raciais e a importância de cada um no processo de construção de nosso país, estado e comunidade.
  • Hoje, a lei brasileira obriga as escolas a ensinarem temas relativos à história dos povos africanos em seu currículo. Além disso, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) estabelecem que a diversidade cultural do país deve ser trabalhada no âmbito escolar. “A sociedade em que vivemos valoriza outro estereótipo, o que resulta na invisibilização do negro. Isso tem um efeito bastante perverso: as crianças negras nunca se vêm e o que elas olham é sempre diferente delas”, explica Roseli, que coordenou o grupo responsável pelo documento sobre Pluralidade Cultural nos PCNs.
  • https://www.educacaoetransformacao.com.br/projeto-dia-da-consciencia-negra/



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