Educação Inclusiva



Educação Inclusiva: 
 Reunião de Formação do dia 17.09.18 – replicando a formação




Fonte: site DE - / Núcleo Pedagógico – Educação Especial
1.      O que é Educação Especial?

 Educação Especial é uma modalidade de educação escolar, concretizada por uma proposta pedagógica que visa a promoção e o desenvolvimento das potencialidades dos educandos com deficiência, altas habilidades/superdotação e transtorno do espectro autista, mediante a adoção de alternativas curriculares, metodologias, técnicas e recursos didáticos pedagógicos adequados. Uma prática pedagógica que, somente quando orientada pelo compromisso com o desenvolvimento humano e pela efetivação de direitos, irá identificá-la e qualificá-la como tal, conferindo-lhe a legitimidade de educação especial. Mais que a adoção de uma prática acentuadamente acolhedora e agregadora, ela é uma modalidade educacional que clama pela flexibilidade do professor, na organização de ações capazes de assegurar, aos alunos, oportunidades de desenvolvimento e, como tal, virem a ser atendidos na especificidade das diferenças que o caracterizam. (INDICAÇÃO CEE/CEB nº 70/2007).

2.      O que é Educação Inclusiva?

Nas palavras de Carlos Roberto Jamil Cury1 “trata-se de incluir todos dentro de um espaço considerado imprescindível para o desenvolvimento pessoal e da cidadania”. Podemos afirmar que a Educação Inclusiva busca atender as necessidades educativas de todos os alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos. Segundo Mel Ainscow2 a inclusão pode ser compreendida como um processo em três níveis: [...] o primeiro é a presença, o que significa estar na escola. Mas não é suficiente o aluno estar na escola, ele precisa participar. O segundo, portanto, é a participação. O aluno pode estar presente, mas não necessariamente participando. É preciso, então, dar condições para que o mesmo realmente participe das atividades escolares. O terceiro é a aquisição de conhecimentos – o aluno pode estar presente na escola, participando e não estar aprendendo. Portanto inclusão significa o aluno estar na escola, participando, aprendendo e desenvolvendo suas potencialidades. O ensino inclusivo não deve ser confundido com Educação Especial, embora o contemple. Como força transformadora, a educação inclusiva aponta para uma sociedade inclusiva.
1 Filósofo, educador da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, ex-presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. 2 Professor da Universidade de Manchester, Inglaterra apresenta suas ideias sobre inclusão enquanto processo de aprendizagem.

3.      Que benefícios a inclusão traz a alunos e professores?

O grande ganho, para todos, é viver a experiência da diferença e essa vivência tende, ao provocar a reflexão, minimizar, no decorrer da vida, as dificuldades para vencer os preconceitos. Aos que são discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor, a inclusão possibilita que ocupem seu espaço na sociedade, a independência e uma vida cidadã. O maior ganho está em garantir a todos o direito à educação.

4.      Como funciona a inclusão de crianças/adolescentes com deficiência, altas habilidades/superdotação e transtorno do espectro autistana rede de ensino estadual? Como é esse processo?

Segundo a Resolução SE nº 68/17, o atendimento a esses alunos acontecerá, preferencialmente, em classes comuns da rede regular, com apoio de serviços especializados que podem ser organizados sob a forma de:
· Salas de recursos nas áreas de deficiência auditiva, física, intelectual, visual ou múltipla e transtorno do espectro autista (o aluno é matriculado em uma classe comum e utiliza a sala de recurso em outro período de acordo com sua necessidade);
· Classe regida por professor especializado em caráter excepcional e transitório para alunos com severa deficiência intelectual ou grave deficiência múltipla, ou mesmo para aqueles que apresentarem comprometimento do aproveitamento escolar em razão de transtorno do espectro autista;
· Classe hospitalar para atender os alunos com necessidades educacionais especiais em função de períodos longos de internação; A Secretaria de Estado da Educação oferece ainda:
· Serviço Itinerante em que o professor especializado se desloca até a escola em que o aluno está matriculado para oferecer-lhe o atendimento especializado planejado para atender às suas especificidades. Esse é oferecido quando não há demanda suficiente para abertura de uma sala de recursos;
  • Professor Interlocutor, para os alunos com deficiência auditiva, nos moldes da Resolução SE nº 8/2016;
  • Transporte Escolar aos alunos com deficiência (Resolução SE nº 27/2011);  
  • Aceleração de Estudos para alunos com altas habilidades/superdotação (Resolução SE nº 81/2012);
  •  Compra de mobiliário adaptado para alunos com deficiência física;


5.      O que fazer na escola?

 O ideal é oferecer a esse aluno um ambiente de aprendizagem desafiador, para que a criança não perca o interesse pela escola e se sinta desmotivada. Em suma, proporcionar ajuste aos níveis de aprendizagem requerida de acordo com suas habilidades; garantir o aumento de experiências de ensino aprofundado; assegurar o enriquecimento nas experiências curriculares regulares e o engajamento em atividades que despertem o seu interesse. A participação da família também é fundamental, incentivando e apoiando a criança, auxiliando a em suas escolhas e oferecendo um ambiente estimulador em casa também.

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